A ABAL - sob coordenação de
seu Grupo de Trabalho sobre Mudanças Climáticas - realizou, em parceria
com a Fundação Espaço Eco, o estudo intitulado "Avaliação das emissões
de gases de efeito estufa na cadeia de valor do alumínio".
As conclusões
do estudo comprovaram o que a ABAL tem apregoado em fóruns e
publicações: o alumínio brasileiro é "mais verde" em relação ao
produzido em outros países, se comparado ao volume de emissões de gases
de efeito estufa da cadeia produtiva do alumínio no Brasil.
"Os investimentos em autoprodução de energia hidrelétrica, o grid
energético brasileiro e as ações voluntárias adotadas historicamente
pela indústria brasileira do alumínio colocam os seus produtos entre os
mais competitivos em relação à pegada de carbono", destaca o estudo.
De fato, enquanto a média de emissões do processo de
produção de alumínio primário brasileiro é de apenas 2,7 toneladas de
CO2eq por tonelada de metal, a média mundial é de 7,1 toneladas de CO2eq
por tonelada de alumínio, segundo o International Aluminium Institute
(IAI). Trata-se de um volume de emissões 63% menor.
Já o total de
emissões de CO2eq de toda a cadeia de valor do alumínio - desde a
mineração à reciclagem, incluindo transporte e consumo de energia - é de
4,2 toneladas por tonelada de alumínio produzido, volume também muito
abaixo da média mundial de 9,7 toneladas de CO2, conforme divulgado pelo
IAI.
"Essa vantagem
comparativa da indústria brasileira do alumínio certamente poderá
contribuir para que o País se posicione como liderança nessa transição
para uma economia de baixo carbono", ressalta Mauricio Born, coordenador
do GT Mudanças Climáticas da ABAL.
"Podemos
destacar a contribuição do alumínio para a redução das emissões
atmosféricas no segmento de transportes, pois além de ser um material
infinitamente reciclável, cada quilo de alumínio aplicado em
substituição a um material mais pesado pode evitar a emissão de até 20
kg de CO2 durante a vida útil de um automóvel", exemplifica Born. Fonte: www.revistaaluminio.com.br
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